O crochet e o tricot estiveram em voga nos anos 80, trinta anos depois a moda voltou para ficar!
Muita coisa mudou, aprendi a fazer crochet com a minha mãe e a través das revistas a preto e branco com imagens dos naperons e escassas explicações, o tricot aprendi algumas malhas com uma ou outra vizinha mais velha, absorvia aqui e ali o conhecimento que poucas partilhavam, porque algumas sabiam mas não gostavam de ensinar.
Já na altura estas técnicas eram vistas como sendo coisas feitas pelas avozinhas, trabalhos de mãos, trabalhos manuais das avós, preconceito ou não o certo é que muita coisa evoluiu mas o preconceito ficou!
Em 2008 dei a cara e assumi que gosto de fazer trabalhos de agulhas, não vejo mal nenhum nisso, é um hobbie como outro qualquer, com algumas particularidades: requer dedicação, criatividade, aptidão para pegar na agulha, imaginação, gosto, paciência, persistência, e não é para todos!
Se o crochet lhe causa stress arranje outro passatempo, este não é para ti, o crochet é uma terapia, ajuda a relaxar, estimula a criatividade, proporciona o bem estar e o relaxamento, eleva a auto-estima, fortalece os laços sociais.
Atenção: Pode tornar-se viciante! Um vício saudável... rsrsrsrsrsrsrs, o prazer de fazer crochet começa quando idealizo um trabalho, a escolha das cores, a escolha dos materiais, do modelo, o orgulho da concepção da peça só quem faz... consegue saber do que falo!
Já "gozaram" comigo porque faço crochet, já elogiaram, e disseram maravilhas!
Sabem que mais? O que importa é que "crochetar" e tricotar fazem-me Feliz!!!
Abaixo o preconceito!
O crochet está na moda, uma moda internacional partilhada por artesãos, artistas, designers, na internet, nas revistas, partilhada em grupos ao vivo e a cores, no jardim, nos cafés, nos espaços públicos, em casa. na rua, na praia...
Delicioso
este Video !!!
Onde o tricot serve para exemplificar o sofrimento do comportamento obsessivo! O vício de fazer tricot, a determinação em concluir a peça, a entrega horas a fio a um hobbie, que por um lado é saudável (no meu caso), por outro pode ocupar demasiado tempo nas nossas vidas, sem nos apercebermos levamos horas da vida agarradas às agulhas; por outro lado quando não tenho nenhum trabalho em mãos sinto-me vazia e deprimida!
Tudo o que é demais não presta, uma pausa pode significar umas mini férias das agulhas para mais tarde regressarmos com ideias criativas!